segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Contagem decrescente.

Faltam exactamente 15 dias para o primeiro aniversário da Rosarinho! A minha bebé está tão crescida....

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Natal


É verdade que não é bem o primeiro Natal...

Mas é o primeiro "Natal-a-sério"!



segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Rosarinho come tudo-tudo-tudo...

Dei início à comida de prato. Acabaram-se as papinhas e toda a comida passada na Bimby que a Bolinha já é uma menina crescida!
E assim começámos.
A Rosarinho "saltava" já ao olhar para os nossos pratos e, claro, já tinha experimentado algumas coisas...
Alto. Correcção. Experimentado é dizer pouco do dia em que, enquanto eu tentava comer um belo filete de peixe com a minha Bolinha ao lado, tentou atacar o meu prato... e acabou a dividir (e em partes iguais) o respectivo filete comigo.
Daí que a expectativa até era boa.
Um prato de arroz e carne picada, bem simples, só para tomar o gosto e "brincar" com a comida, conhecer, experimentar, ter, literalmente, nas mãos, um novo mundo para explorar.
Foi avassalador! Duas mãos enfiadas no prato, muito arroz e carne por todo o pijama, pela boca na medida que toda a sua destreza permitia! um prato virado ao contrário e tudo cá em casa ria, ria, ria, enquanto a Bolinha batia no fundo do prato com ar de: "então? e mais, não há??"

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Proezas II

E não é que a Bolinha já se põe em pé sozinha?
Isto não era novidade, justiça seja feita. Já se punha em pé sozinha na cama, agarrada às grades, no tapete, agarrada às mesas, aos sofás, e até já dá uns passitos de mesa para mesa, de sofá para sofá.
Mas, sozinha! Sentada no chão rodeada de brinquedos, posição de gatas, força nas pernitas e tcham-tcham! Em pé. Sem se agarrar a nada!
Ainda não assisti ao feito (snif...) mas garantiu a educadora que foi assim ontem.
Qualquer dia ninguém a pára? Já ninguém a agarra! :)

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Proezas

Hoje às 8h da manhã começa a ouvir-se estática pelo intercomunicador. Estática (o verdadeiro indicador de movimento), mais estática e conversa: tá... tááá. dá-dá. Estática e silêncio. Fui ao quarto da Bolinha à espera de a ver acordada e virada na cama a 180º, colcha pelo ar e uma cabecita virada. Qual! Um pirolito em pé, agarrado às grades da cama, com um ar muito satisfeito de proeza conquistada!

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Números

10 meses.
10 meses e meio!
6 dentes e mais 4 a caminho.
1 dedo sempre espetado, em jeito do gigle da rtp ("somos o primeiro!").
12 horas de sono. Das 8h às 8h.
2 sapatos que nunca ficam muito tempo nos pés.
10 dedos a bater palminhas, 1 sorriso estampado.
2 meses no Colégio, mais 3 amigos para brincar, 1 caderno da escola na mochila e 2 chuchas para dormir a sesta.
5 bonecos na banheira e 1 casa de banho encharcada. 1 escova de dentes mínima.
1 birra de vez em quando.
Mimos. Vários...
Passos, muitos, de mãos dadas ao pais ou aos avós, a correr atrás de 1 gato! 1 grito: !
4 tias babadas.
2 pais que acham que o tempo passa depressa demais, mas que adoram vê-lo passar...

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Constipações e outras perdições

Dia de compras para a Rosarinho. Já nada lhe servia e o Outono que tinha chegado. Inevitável correr ao shopping mais próximo e fazer umas compras de casacos e bodys de inverno e mais qualquer coisa para ir para o Colégio (quando digo "ir para o Colégio" parece-me ainda mais crescida - vou tentar adoptar a fórmula "ir para o infantário", só para relembrar...).

Felizmente a constipação já está mais longe e hoje já não foi preciso benuron. Em compensação estou eu a precisar... As novidades ficam para depois...

terça-feira, 21 de setembro de 2010

9 meses!

Parabéns, minha gorda! :)
Como dizia um amigo, faz a Bolinha hoje tanto tempo como o tempo que passou na minha barriga. "Coincidências" à parte, é fantástico ver a evolução que se faz mês a mês.
A Rosarinho é agora uma bebé totalmente desperta para a vida. Muito curiosa, com todos os sentidos alerta ao mesmo tempo. Vira a cabeço como um catavento pelos sons mais diversos, conhece os barulhos da escada e espera para ver quem a sobe, diz adeus, quando quer e lhe apetece, afaga todas as texturas, gargalha quando faz festas ao gato e salta ao colo, no chão, na cadeira do almoço, e abana os pés enquanto aqueço a comida.
Do banho sai metade da água para o chão porque fazer "splah" foi a melhor coisa que ensinámos, e no trocador não há quem a pare quieta enquanto tento vesti-la. Descobriu que as prateleiras têm muita coisa e que lhes chega se se esticar, e virar, e rebolar.
Gatinhar... bem, gatinha para trás, conquista dos últimos dias, mas que a frustra mais porque a afasta dos objectos que quer, em vez de a aproximar.
Encosta-se a nós no sofá quando já está com sono e fica sossegada atenta ao que passa na televisão.
Bem disposta todos os dias! 9 meses de muita, muita vida!

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

B-da-da-di-da-da.

É o mote cá de casa!

Passa agora o dia a palrar. Faz conversa com tudo. Connosco, com os bonecos, no carro a olhar pelo vidro... E é tããããão bom ouvir!...

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Passos?? Rosarinho, ainda só tens 8 meses!...

A Rosarinho anda a ensaiar os primeiros passos. Ou pelo menos assim acham os pais e avós, personagens nada suspeitos nesta história...

Desde há uma semana que a Bolinha aproveita o facto de estar em pé, coisa que é frequente pois isto de estar sentada tem cada vez menos piada, para ensaiar uns passos. Pernoca para a frente, pernoca para trás, pézito no chão e tal. Mas há uns dias, no terreno, a mecânica já era outra. Apoiada pelos braços, a brincadeira deixou de ser nossa e o impulso foi todo dela. E foram cinco ou seis passos, muito bem dados, de pé assente no chão!

Está feito, agora não se faz outra coisa se não por a rapariga no chão!...

Algo me diz que ainda nos vamos arrepender... :)

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Método Estivil? É... cá em casa é mais ou menos isso...

Há uns tempos comecei a ler sobre o método Estivil, tão em voga agora. Descobri-o por acaso num site que não esqueço. Recordei que já tinha ouvido falar mas deixar "chorar até adormecer", e chamar-lhe um método, pareceu-me violento. Depois de ler no site é que dei o benefício da dúvida. Vindo de uns pais que sei amorosos e depois de muuuito tempo sem dormirem ouvir a palavra "milagre" chamou-me a atenção...

Sempre evitei. A nossa Bolinha dorme cerca de 6h/7h seguidas desde o mês e meio de idade e adormecer, ainda que, na altura, a horas tardias, não era uma dificuldade das maiores. resultava sempre com uns abanicos de carrinho, que evoluíram para uns oitos, às vezes uns abanões, mas em regra, 10 minutos, 15 minutos, a Bolinha dormia.

Agora está mais crescida. Agora tem birrinha de sono. Agora a birra já é maior.

Mas agora os pais têm mais resistência.

Para impedir que as birras crescessem ao ponto dos tais relatos de "1h para dormir" e, confesso, depois de ouvir que praticamente TODA a gente, a certa altura, os ensina a dormir, mesmo sem comprar livro e sem mais informação que uns sítios na internet, resolvemos tentar o método.

Há 5 dias avancei, com o aval do pai e a promessa de que me segurava, e passei do ram-ram no carrinho para o ram-ram na cama. O ram-ram cresceu. Virou choro. Virou soluço e a bolinha virou na cama. Virou várias vezes. Várias vezes fui por a chucha, dar só um aconchego. não sei se nos tempos certos que o método ensina... Acho que demorou uns 20 minutos a adormecer e uma eternidade para fazer desaparecer o peso na minha consciência... Na 2ª noite sentei-me à porta do quarto. Se é verdade de me pareceu a espera mais longa, o pai cronometrou 15 minutos (e o pai segurou-me, na última, quando estive para ir lá sem resistir ao último choro).

Hoje lá estávamos no ram-ram. E um excitex que não se aguentava, pernas no ar, braços no ar, chucha no ar. Cama! Vou escrever o teu blog!

"And i am glad to announce" que no espaço em que escrevo este texto já a bolinha dorme há tempos! :))

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Regresso de férias

Já é Setembro, já as nossas férias acabaram há duas semanas mas ainda estou com a sensação de regresso.
Faz tempo que aqui não venho e sempre acontece que quanto mais tempo passa mais demoro a regressar. Começo a acumular coisas para contar, para registar e perco o fio à meada...
Esqueço que este blog não é um diário, nem tão pouco uma obrigação. É apenas um local que, por virtual que seja, pretende apenas ser um baú de memórias e estórias para lembrar e para quem gostar.
Por isso, talvez venha a contar o que nestes tempos se passou connosco. Provavelmente, sem qualquer ordem cronológica. Talvez não conte tudo, nem tão pouco o mais interessante ou importante. Seguirá ao sabor da escrita...

terça-feira, 13 de julho de 2010

Wonder-woman...

Há uma altura do dia em que queria ter super-poderes.
É à noite, no fim do último biberon da Rosarinho. Estou com ela nos nos braços e o quarto envolto numa penumbra apenas quebrada por uma suave luz de presença, que alonga as formas dos bonecos e da mobília. Há o silêncio e o sono é profundo... Então, queria nunca ter sono, e cansaço, e ficar ali toda a noite, naquele sofá, com a minha Bolinha a dormir naquilo que se chama o regaço...

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Que grande 31...

10 de Julho, 31 anos. Os meus.
Sempre gostei dos aniversários. Na verdade, depois de passada a infância e chegada àquela fase nebulosa e agridoce da adolescência, em geral gostava mais dos aniversários dos outros do que dos meus. Ou pelo menos eu achava que sim.. Que o meus anos eram um depósito de ilusões ou de expectativas de diversão que, em regra, dado o tamanho das ditas, não se concretizavam, era certo. E isso estragava qualquer dia...
Com a idade (expressão que agora já me permito usar, passados os orgulhosos trinta) passou apenas a ser um dia gostoso! O gosto de ser mimada, o gosto de receber as chamadas de amigos com quem não se tem tido a oportunidade de falar, o gosto de estar com a família, o gosto de ter o pretexto de juntar os amigos de sempre.
Obviedades à parte, este ano, claro que o gosto foi especial! Com a Rosarinho, este ano, senti-me ainda mais nos meus pés. Senti os meus anos como se fossem os dela. Senti-me cheia de presentes!... Verdade-verdadinha, encheram-me mesmo de presentes. O maridão (ou esposo, ou "o meu homem", como se prefira!...) foi o meu galanteador e encheu-me literalmente de presentes, daqueles que toda a mulher adora. A minha baby-bolinha-Rosarinho, ofereceu o terceiro dente, que surgiu destemido a querer romper a uma gengiva teimosa. Obrigada, gorda!!

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Primeiras coisas...

Primeiro ano, primeiro tudo...
Os dias correm e enchem-se agora de tudo o que é novo.

Novo para a Bolinha que vive num mundo de descobertas. Os olhos brilham, os braços esticam e as mãozinhas abrem e fecham para tudo o que entra no campo visual. O que não entra pelos olhos, mas atende aos ouvidos, é um outro fascínio. Procura a origem do som, os olhos espantam-se e sorri ao de leve a perscrutar o que a rodeia. Atenta à televisão, o canal panda já origina preferências mas não há como um jogo de futebol para prender a atenção!... Arranha tudo onde pode tocar, toca em tudo o que alcança e quando não alcança algo bate como punho fechado na superfície mais próxima com um ar zangado.
Bate com os pés... Bate os pés constantemente e não há maior sinal de contentamento ou excitação por algo ou alguém!
Bate com os pés quando anda rua e todo o carrinho abana! Quando o almoço lhe está a saber mesmo bem, também! Mas neste capítulo as preferências vão para o iogurte do lanche...
Mas tudo isto já não são "primeiros-nada". Tudo isto são o dia-a-dia desta bebé fantástica!
Primeiros-primeiros foram os braços esticados que anteontem imploraram colo no meio da primeira doença, atravessando a primeira febre. A ternura naquele olhar, o pedido de carinho, o desconhecimento daquele desconforto não se descreve. Sente-se e vive-se, pega-se no colo e embala-se, canta-se uma canção que ela ainda não percebe, mas reconhece... Reza-se para que passe depressa ou que nos doa a nós, fica-se em vigília pela noite fora, só para trazer algum alívio, com um carinho, com uma chucha, com qualquer coisa...
Não se esquece a primeira vez que o coração fica mais pequenino? Mentira. Não se esquece nenhuma vez que o coração fica mais pequenino...

terça-feira, 29 de junho de 2010

6 meses! Meio ano!

6 meses ou meio ano, para quem quiser dar mais ênfase ao tempo que passa. Prefiro seis meses, parece mais leve!...
A minha bebé está uma bebézoca! Quero com isto dizer que está grande, mais direita, mais expressiva, mais exigente, mais sorridente, mais dorminhoca (felizmente! - sempre ameniza o meu trauma da privação de sono) e tudo muito mais.
Mas neste caso em particular e contra as regras da aritmética, mais com mais dá menos. Está menos bebé.
Mas muuiito mais doce :)))

terça-feira, 8 de junho de 2010

Noites a dormir... pouco...

É verdade que me tem custado as noites assim... Desde a véspera do meu regresso ao trabalho que passámos daquele registo certinho das 6 horas seguidas, desde a meia noite até às 6h da manhã, para o registo incerto de acordar variadíssimas vezes durante a noite. Às 4h, não se sabe porquê, às 5h porque tem sede, 5h30 porque a chucha até já vinha a calhar, às 6h porque já tem fome, às 7h30 porque se virou completamente no berço!
Mas, não se compreenda mal!... Se é verdade que bem me apetecia voltar a dormir 6 horas de seguida (muito!), não têm tido estas noites o efeito de me por a reclamar, com ela ou com o mundo em geral, ou sequer de me por a dormir durante o dia. Só não me deixam dormir à noite!
Esta noite. 4h30 da manhã. Depois da água das 4h e da chucha às 3h, ouvia-se de novo movimentações no berço... Levantei-me em automático, já com o biberon da água na mão outra vez e vejo uns pés para cima, as mãos a agarrar os ditos, balanço, balanço e ops, virou para o lado! Um gritinho e um sorriso escancarado! A malandra da Bolinha estava simplesmente entretida, a brincar aos rebolões!... "Rosarinho, já para a cama!" :)) Daqui a uns anos talvez resulte!...

sábado, 29 de maio de 2010

5 meses

5 meses e um novo ciclo.
Terminou a minha licença e não, não estava cheia de vontade de voltar a trabalhar... Não, não sinto que vou para o trabalho descansar. Não, não me sabe bem. Na verdade o "status quo" adquirido estava perfeito. Sentia-me em perfeita consonância com a Bolinha, uma verdadeira delícia para acompanhar todos os dias, levar para todo o lado e rir, rir. Com ela. O que me custa e o que me puxa a lagrimazita é a imposição de um fim de ciclo. Não sei se alguma vez mais voltarei a ter a mesma disponibilidade para ela e para tudo o que precisa. Saber que se "esta lá" é tão bom... Agora o meu trabalho é garantir quem "lá" esteja.
Sair de casa a correr e voltar para casa a correr. Saber as novidades por telefone. Ainda que eu seja privilegiada, tenha um horário mais ou menos flexível e para já possa deixar a Bolinha com a minha mãe, bla, bla, bla, e "tens muita sorte"... O fim de ciclo custa! Realidade. Apercebo-me de como tudo passou tão rápido e tenho medo de me esquecer de coisas, de como ela dormia de mãos para cima e fechadas, junto à cara, quando ainda não tinha um mês. De como chucha a dormir e me faz rir. Da primeira careta à papa. De como lutámos (e vencemos) com a amamentação. Da mão pequena, maciiiiiiaaa, que fazia festinhas no meu peito. Do dente que apareceu aos 4 meses e meio. Do medo de sair à rua não fosse desatar num pranto... Da primeira gargalhada quando me viu aparecer por trás dos óculos escuros. Tenho medo até de esquecer daquele tamanho pequenino que se enrolava no nosso ombro nos primeiros dias e só aí dormia. E nós não nos mexíamos... durante horas...

quinta-feira, 20 de maio de 2010

quinta-feira, 6 de maio de 2010

...e o depois das papas.

Demos então início às sopas.
1ª sopa, a 5 de Maio, 4 meses e meio. Uma sopa de cenoura, batata e cebola, muito cremosa e o mais doce possível e uma maçã cozida para este primeiro almoço.
Há que dizer que a Rosarinho foi ao engano quando viu o prato e a colher das papas (que agora são o verdadeiro sucesso) e as primeiras duas colheres marcharam... com alguma estranheza, e depois com muuuuitas caretas! E são caretas dignas de se ver! "Oh mãe, ooh mãe... mas o que é istooo?" Entre os trejeitos e rejeitos a sopa foi praticamente toda e, quando eu, orgulhosa, pensei, "agora é que vais gostar de mim, vou te dar uma coisa nova e tãão boa", a minha Bolinha deita toda a colher de maçã para fora! e não houve maneira de a convencer! Maçã é que não; já a sopa ainda vai... Vá-se lá perceber as crianças :)
2º dia, 2ª tentativa e o mesmo registo a sopa lá vai com cara de protesto, mas a fruta, hoje pêra para experimentar, isso é que não! Amanhã logo veremos...

Mas mais do que as sopas e as papas desta vida, o que hoje me ocupa o pensar e o divagar é ter que começar a ver o prazo desta etapa. Dia 24 volto a trabalhar e já não passo o dia com ela. Já sei que até me vai saber muito bem e que vou ter muitas compensações e que até faz muito bem voltar a por os neurónios activos e descentrar o meu universo mas custa pensar que o nosso tempo vai agora ser limitado, condicionado. E que não vou estar aqui perto, a assistir de plateia às próximas caretas ou gargalhadas cada vez que houver coisas novas para ela descobrir. Este papel de agente vai agora ser, não partilhado que tal não me incomoda, mas dividido. E isso custa sempre um bocadinho...

sexta-feira, 23 de abril de 2010

4 meses e a primeira papa!

Nem acredito que chegámos à barreira dos 4 meses... Anteontem fizemos desta barreira psicológica uma autêntica festa de aniversário. Não sei se é por ser um número redondo, se por entrar na fases das papas, mas a minha bebé ficou "de repente" crescida. Fico entre a nostalgia e o orgulho. Mas mais para o lado do orgulho!
Tal ficou sustentado com a consulta de ontem com a pediatra.
7,90Kg. Bem que as minhas costas acusavam...Está quase no percentil 90 e ficou a ameaça de lhe retirar as papas muito em breve ('tadinha, ainda nem tinha comido a primeira papa e já estas ficaram com data marcada...). De resto, ficou a certeza que está enorme (em comprimento, percentil 75) e a "bicha a fazer tudo aquilo que deve". Leia-se, a rebolar, a agarrar com ambas as mãos, a palrar muito e a rir.
Vieram então as recomendações para a alimentação: nestas duas semanas, papa de maçã ou pêra da Milupa, uma vez por dia, ao jantar, sempre à colher. A partir dos 4 meses e meio, duas refeições à colher. Ao almoço, sopa e fruta, ao jantar, papa. Leite nos intervalos. A partir dos 5 meses é suposto então fazer as refeições de como gente crescida: pequeno-almoço de leite, almoço, sopa e fruta, ao lanche leite, jantar com papa e ceia de leite.
Arrancámos ontem com as papas.
Escusado será dizer que fui directa ao supermercado comprar as papas todas que havia para comprar. E à noite, às 21h, depois de a Bolinha acordar de um sono profundo que resolveu fazer fora de horas, atacámos.
Sentada na cadeira, aqui vai disto... Medo, muito medo... Mas as primeiras colheres de para foram um sucesso! ficou muito atenta à colher e até empurrava com as mãos, eh, eh. Depois da 10ª colher de papa as seguintes foram para todo o lado! Ou seja, para as bochechas, para o babete, pelo nariz acima, felizmente não para cima dos pais! No balanço, foi um sucesso relativo. Hoje lá tentaremos outra vez!

domingo, 11 de abril de 2010

As primeiras mini-férias.


Foram as primeiras mini-férias algarvias. Depois do desafio para passar uns dias no Algarve ainda pensámos se levaríamos a Bolinha connosco ou não. Por um lado pesava na balança a logística de levar banheiras, carrinho, brincadeiras e afins, e a tentação de uns dias a dormir mais de 6 horas seguidas, por outro pesava a Bolinha. E não é por pesar quase 7 kilinhos, é por pesar com ela os sorrisos e o palrar, o cheiro a bebé e os olhos curiosos. E uns pés gordos que apetecia por ao sol! E valeu a pena. Valeu bem um dia inteiro a organizar a logística para não esquecer nada (o leite e os biberons das emergências, água fervida,o edredon, a banheira insuflável, as roupas e as roupas suplentes para as outras emergências, o carro, o plástico do carro, os cremes, remédios e a esponja dos banhos).

Uma coisa parecia certa. A viagem de carro não apresentava qualquer problema... Ou talvez não. Ao fim de uma hora no carro, começou o choro, totalmente imprevisivel, e só parou mesmo quando o carro estacionou. Parámos em bombas de gasolina e até no parque de estacionamento de um restaurante a meros 5 kms do aldeamento!... Não queria acreditar e temi o pior para aqueles dias... Mas foram infundados receios! A Bolinha adorou a mudança de ares! Sempre bem disposta, dormiu lindamente, grandes sestas à beira da piscina. Jantámos fora e dentro, e sempre este uma "companheirona". Foi óptimo para nós, que descansámos verdadeiramente, estivemos com uns amigos fantásticos e mudámos a rotina, e foi óptimo para a baby que, pela primeira vez, andou de pés descalços!

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Ahahahaha!!

Os três meses feitos fazem mesmo a diferença... Noto tantas diferenças na Rosarinho! Muito mais atenta, segue-nos para todo o lado, "chama-nos" quando não estamos a olhar para ela e procura objectos no quarto e na sala assim que entra nas divisões, em especial, o famoso " cão lord" que canta o Singing in the rain.
Outra novidade são as birras. As primeiras são birras de sono. quando não quer estar ao colo, ou no ginásio, ou no ovo, ou de qualquer maneira e o choro começa pequenino, e aumenta, aumenta, aumenta até que não abre os olhos e fica com o corpo direito e braços esticados, se não é fome (algo muito comum com a Rosarinho), é sono! Então há que ser determinada. Colocá-la no ovo, mesmo que se estique toda, e actuar de imediato com a dupla chucha-e-fralda ao estilo Linus do Charlie Brown. Abanar vigorosamente o carrinho e esperar que em alguns segundos os olhos fechem. Era sono...
Mas já tem birras das outras. Das que mostram a personalidade. Mostram que se quer impor. O choro dobrado que só pára ao colo e de preferência a passear pela sala ou por qualquer outro lado, simplesmente porque sim!
Mas a outra face destas birras (que, na verdade, não são muitas...) também já apareceu... Nesta semana começou a gargalhar :)
Há alguns dias atrás, tinha ameaçado uma gargalhada em resposta a umas "macacadas" que eu ia fazendo. Imaginei que devia estar para breve, mas não pensei que logo no dia seguinte, mais "macacada", menos "macacada", à hora do banho, ouvisse um "rrrrahahahahah"! Resultado: chamei o pai, que veio a correr e ainda ouviu o segundo. As 24h seguintes passámos a representar rodo o tipo de especialidades para o riso, desde dançar o vira ao famoso "cu-cu" e... nada! Claro!... Puxa, que personalidade!...

sexta-feira, 26 de março de 2010

Coluna? Qual coluna?

6,735Kg! O peso ao dia de hoje, aos 3 meses e 5 dias (com roupa, é certo, tirem lá 200 gr. à conta)! há qualquer coisa que nos leva a dizê-lo com orgulho... Os bebés querem-se mesmo é assim, gordinhos! Rechonchudos, cheios de preguinhas e mãos e pernas fofas para morder e encher de mimos!
Embora estejamos na Vila, ontem tivemos que ir ficar a Lisboa. Para a Rosarinho não andar, mais uma vez, a saltitar entre o ribatejo e a capital, resolvemos que o melhor era ficar pela Vila. Na verdade, também foi para nós não andarmos outra vez com carrinhos e brinquedos e ginásios de um lado para o outro... Já somos um bocado aqueles pais das bóias insufladas que vão debaixo do braço e em cima da cabeça a caminho da praia. Com um bocado de sorte acrescenta-se a este cenário a lacheira azul da campigaz e a piscina, também insuflável, para a criança chapinhar em paz para tortura dos pais.
Mas já estou a divagar.
O resultado foi que a Rosarinho ficou e lá fomos nós para Lisboa.
Era de esperar que aproveitássemos para mil e uma coisas que ficam sempre por fazer, era de esperar que hoje me fosse enviar num qualquer centro comercial e fosse fazer as tão adiadas compras da "saison". Era de esperar que fosse ter com uma amiga. Que almoçasse numa esplanada. Ou que organizasse a casa e arrumasse roupas de inverno, ou decorasse as paredes com molduras. Que aproveitasse para descansar a coluna que já acusa os quase 7kg da Bolinha.
Não. Às 8h30 já o pé estava fora da cama. A casa ficou um caos pior do que quando de lá saí há 2 dias, e ainda não eram 10h já estava no carro a acelarar, directa e sem paragens, para a Vila!
Ai, que saudades...! Quero lá saber da coluna!...

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Rendida...

Hoje a Rosarinho estava no seu ginásio pessoal. Com tanto espernear, saltou, pela centésima vez, a botinha que tinha calçada. Deixei outra vez que estava a fazer e já a rir, porque sempre adoro ver aquela energia toda, fui calçar a dita botinha. Comecei a minha lenga-lenga do costume logo que me aproximei dela ("ó Bolinha, lá se foi a bota outra vez" e mais meia dúzia de disparates que se apreendem a dizer num àpice). Desmanchou-se num sorriso imenso quando me viu... já não saí do pé dela! :)

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Vacinas. Medo, muito medo!...

Dia de vacinas. não são exacamente as primeiras vacinas da Bolinha, já que ainda no hospital, logo no primeiro dia teve a vacinação da BCG e hepatite B.
Mas essas não contaram. Eu ainda estava em estado de "choque" (do choque bom, claro! ou seja estava lá nas nuvens e nada me fazia impressão) e a Bolinha foi uma heroína, nem chorou.
Mas hoje lá a tivemos que levar para um verdadeiro cocktail molotov de vírus e afins... Duas picadas que a vacinaram para a DTPa, Hib, VIP, Td, VHB, Menc e HPV. Tradução? Difteria, Tétano, tosse convulsa, doenças causadas por Haemophilus Influenzae b e poliomielite. Porque ainda não é muito já se vacinou também contra o rotavírus! Isto é, simplificando, gastroentrites. Pelo menos esta foi oral, não foi preciso recorrer outra vez à malfadada seringa...
Claro que a Rosarinho foi na maior, munida de toda as vantagens da inocência, e a mim que me cabe a "adultice", fui receosa e estou apreensiva até agora. É um disparate, claro, mas é muito vírus num corpo tão pequenino...
A Rosarinho foi uma verdadeira puma (esta explico noutro post). Foi a dormir e voltou a dormir. Chorou, como é de direito, apenas quando levou as injecções, mas nada que um pouco de glicose na chucha não tenha resolvido com rapidez. Já eu nem olhei para as seringas. O pai olhou, puma também, e pelo que disse as ditas não eram assim tão pequenas.
Foram 20 minutos a aguardar que não houvesse um choque anafilático ou qualquer reacção alérgica e agora são dois/três dias a aguardar os efeitos secundários... Febre, irritabilidade, calor ou dor. Gelo para as pernas, onde levou as injecções e benurons para qualquer efeito.
Eu é que estou aqui a mariquinhas, eu sei... Bolinha, ainda bem que ainda não percebes, que vergonha...

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Não foi nem de propósito que hoje estivemos a rever as filmagens da Bolinha desde que ela nasceu... E que hoje percebi verdadeiramente o que se passa com um recém-nascido. Não é só o ser pequeno e frágil, e dependente de nós. O que os torna diferentes, e a nós, é o facto de nascerem assustados. não é bonito, mas é verdade... Tudo é novo, e diferente. De um meio líquido, passam para um ambiente gasoso, da quase ausência de som, para uma cacafonia, da luz ténue, para a agressividade dos candeeiros e néons que proliferam logo no hospital, da temperatura ideal, para o frio e para o calor. E é aqui que o instinto age, porque eles nada percebem, e, então, logo procuram o único som que conhecem, o bater do coração da mãe, e se enroscam no nosso peito, sobre o lado esquerdo, com o ouvido encostado. E choram porque é a única maneira que têm de tentar comunicar connosco.
E é tão bom estar lá nesse momento e dar aquilo que eles mais precisam, colo e muito mimo... Alimentados e aconchegados é o mimo que os aquece, que os acalma.
Hoje soube de uma história que me chocou... Uma gravidez escondida até ao fim do tempo. Um bebé que nasceu numa casa de banho. Uma mão divina que fez aparecer alguém antes que o pior acontecesse. Mas uma mãe que rejeita o filho... Que diz que não o quer. E eu penso que naquele bebé, sozinho, assustado, e que não encontra naquele colo o conforto que tanto precisa.
O pior é que esta não é uma história longínqua... é uma história real e próxima...

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Dodots "talla" 2

Foi anteontem que tive que me render às evidências. Num misto de nostalgia e orgulho abdiquei das fraldas "talla"1 de recém-nascisdo e passei ao pacote "talla"2. Fraldas maiores em que até o desenho do elefante na frente da fralda tem um aspecto mais crescido... Fazer o quê? A minha bebé já não é um recém-nascido!
Estava ainda em fase de negação que, diga-se, começou logo na 3a semana quando os primeiros babygrows tiveram que ser colocados, lavados e bem dobrados, com aquele cheirinho a bebé, numa arca branca, de palhinha, à espera de uma outra opotunidade para serem usados.
Desde então tem sido um acumular de bodys, calcinhas, pijamas e afins, todos muito rosa suave, beje, brancos e mimosos, na respectiva arca.
A Rosarinho já encaixa na banheira, toda ergonómica e tal.
A Rosarinho, ontem, já deixou as inúmeras variantes do som "ahhh" e olhou para mim e "disse" muito convicta: "pu"!
Foi logo nas primeiras duas semanas de vida que muitos me diziam para aproveitar bem, que esta fase passa tão rápido e que cedo chegam as saudades.
Achei então que compreendia mas percebo agora que não apreendi todo o alcance do que me parecia, de algum modo, "clichés", sentidos e bem intencionados, mas clichés.
Achei que essa sensação demorava mais a aparecer, que os bebés se mantêem durante muito tempo bebés.
Mas percebo agora que, ao mês e 22 dias, já algumas fases passaram. E aquela fragilidade total dos primeiros dias, aquele desconhecimento e choque com o mundo que um recém-nascido traz, já ficou um pouco lá atrás no tempo recente.
O primeiro mês foi uma época algo nebulosa, sinto que passei a maior parte do tempo de olhos semi-cerrados. Tanto metaforicamente, porque a inexperiência era total e tudo fiz apoiada no instinto, a que alguns chamam bom-senso, como literalmente, os olhos fechados de sono e-barra-ou, de choro.
Acho que por isso lamento passar à "talla 2"... O que lamento verdadeiramente, este pózinho de nostalgia que fica por trás do imenso orgulho reside apenas e tão-só num querer impossível de voltar o tempo um pouco atrás e revivê-lo com um pouco mais da calma adquirida...

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

A Ervilha Rosarinho

Já aqui "anda" a ervilha Rosarinho. Um mês e doze dias depois. Por vezes ainda não parece real, mas este sentimento transbordante tem agora rosto. Um rosto redondo, bolachudo, uma Bolinha! :) Porque cada dia é memorável e a memória tantas vezes nos trai, resolvi pegar neste blog, que não chegou a ser um diário de barriga, e fazer dele um caminhar mais atento da minha Bolinha.
Perdoem os que o lêem a falta de originalidade do intuito deste blog, que não se irá, certamente, afastar de outros tantos que são arcas de desabafos maternos. Mas esta será a minha arca, a arca da minha Bolinha, onde posso já guardar tantas memórias como roupinhas que ela já "pos a um canto". Para mim, já não tem igual...