terça-feira, 26 de abril de 2011

Escarlatina? A sério??

Depois de mais um serão passado nas urgências, com direito a prova de fogo de parentalidade - leia-se com isto aguentar ver a Bolinha a ficar com as bochechinhas inchadas, os olhos inchados, as manchas a crescerem, os remédios que lhe foram dando a não fazer efeito entre esperas sucessivas de 30 minutos, e, por fim, injectarem corticóides por via intra-venosa na mãozinha gorda e linda da minha bolinha e mais 15ml de Atarax que, como ela se recusou a beber, foi, literalmente, enfiado por tubos que lhe meteram no nariz (a sério, ainda estou a abanar, estou a passar o dia que parece que estou estúpida!)! - agora, que finalmente parecia haver descanso, uma noite melhor dormida, e as manchas a desaparecer, levanta-se nova hipótese: Escarlatina? A sério?....

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Mais um saltinho às Urgências...

Esta Páscoa tem sido pouco santa... Não bastasse as otites da Rosarinho que ainda estávamos a curar, como de um almoço em família, em sábado de Aleluia, com iguarias várias trazidas pela minha tia-avó, pacífico, bem disposto, a matar saudades da família, primos e primas a bater à porta para uns dedinhos de conversa, umas amêndoas e umas brincadeiras com a mais recente bolinha da família, passámos para uma intoxicação alimentar generalizada à família inteira.

Um cenário dantesco para tanto espírito pascal!

Salvou-se a Rosarinho que teve um regime diferente ao almoço e, por obra e graça do Espírito Santo, recusou o bocado de bolo (a nossa maio desconfiança) que ainda lhe quis dar: "na qué!"

Uff... e ainda bem que se safou. Para no dia seguinte aparecer cheia de borbulhas/manchas pelo corpo!

Mais uma corrida às urgências. Diagnóstico, incerto... É provável que tenha feito reacção ao antibiótico que estava a tomar, clavamox, apesar de já o ter tomado antes. Mas certezas-certezas só falando com um alergologista.

E onde é que eu encontro um alergologista a estas horas numa 2ªfeira feriado???

terça-feira, 19 de abril de 2011

Mais uma otite e nós em casa à espera do dente

Estamos em casa há dois dias, há conta de uma nova otite, que, cá por casa, é como que diz mais um dente que por aí deve vir. Ou mais quatro, na verdade, depois de olhar melhor para umas gengivas muito cor de rosa com una pontos brancos a rebentar.


E a trabalheira que sempre dá este rebentar. Começa a constipação. A-tchins (que a Rosarinho agora sempre repete, exactamente assim, à-txim-à-txim!), depois a respiração a ficar toda atrapalhada, tosse, farfalheira, muita farfalheira, e a febre. Agora são sempre mais elevadas e, se antes quando via um 38,0º no termótero achava que lhe ia dar uma coisa má, agora abaixo dos 38,9º já nem existe...

3 dias de febre e lá vamos nós ao Hospital. Na verdade, eu minto... Aqui me confesso, ao 2º dia de febre estou lá caída e a garantir que já lá vão pelo menos 3 dias em que a febre não baixa!

Fazer o quê? Não me aguento a vê-la com febre e a tossir e a imaginar que se está a formar uma qualquer infecção respiratória que em vez de estar ali a rumina devagarinho, a ganhar terreno aos antibióticos, pode logo começar a ser tratada!...


O diagnóstico tem, felizmente, passado ao lado dessa minha angústia e degenera em otite. Ou otites. Clavamox, Benuron, Brufen e Aerius entram na rotina, e três dias em casa até passar a febre.


Tanta coisa por um dente que daqui a uns aninhos cai!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Rosarinho vai à escola #4

Mudança feita, casa nova e para a Bolinha infantário novo.


Custou-me horrores tirá-la do anterior. E custou-me a mim e à educadora e às amorosas auxiliares. E até à minha mãe. Decisão tomada e comunicada, foram três semanas a aguentar a lágrima quando lá chegava e quando de lá saía.


Quando chegavam os trabalhinhos feitos lá com o talento, cuidado e criatividade que sei que à partida não vou encontrar em mais nenhum lado.


É hoje um Colégio muito especial. Pelo menos foi-o para mim e para a Rosarinho. Sei que foi ali feliz e isso a mim faz-me igualmente feliz...


O que as lágrimas correram no último dia, não tem explicação! A sério, é que não chorava assim já nem me lembro desde quando!


E agora toca de segurar a lágrima no Colégio novo. Mas agora porque ela chora para lá ficar...


Sítio novo, sala nova, pessoas estranhas e muitas crianças. De uma salinha de seis, são agora catorze.


Mas na verdade este é o factor positivo para a Rosarinho. Tem uma curiosidade enorme por outras crianças, sobretudo mais velhas que ela, como agora que já está na sala dos dois anos (que crescida, a minha baby)! E para mim é o que torna suportável lá deixá-la. Porque lhe trava o choro, e distrai, e lá sai do meu colo sem olhar para trás... Pelo menos por agora.


É o dia três e a tensão aumenta... No dia dois foi ao entrar no corredor que começou a ficar vermelha, a lágrima a subir e o beicinho a aparecer, hoje, dia três, foi já à entrada.


É que, a sério, não há coração que aguente! Ela já chorava nos últimos tempos e agarrava-se ao meu colo, mas era um choro de birra, de exigência, sem lágrimas.


Agora não! Agora é duro. É um silêncio e a Bolinha ficar encarnada, os olhos marejados... Ai, que dor! Passo o dia a pensar nisso. A verdade é que ainda não me tinha acontecido...


Criança sofre? Não, mãe sofre! Que o choro passa logo, eu quando telefono para lá, todas as horas de almoço, a mocita passou a manhã muito bem e a brincar, e come bem, sentada a mesa, e deita-se na sua cama para dormir um bom sono.


Mas fazer o quê? Só oiço o tic-tac do relógio até à hora de a ir buscar...