terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Dormir é tão bom...

Dormir passou a ser um ritual de mimo.
Se antes nos dizia adeus enquanto encostávamos a porta, agora é sentar na cadeira do quarto, com a fraldinha encostada à cara, pedir uma história que vou inventando, já com a luz apagada, a chucha na boca até que pede "caminha". Depois de se deitar ainda espreita pelas grades umas duas ou três vezes para ter a certeza que não me fui embora.
A sesta é muito mais difícil, e, em casa, agora contam-se mais as vezes que dorme a sesta do que as que não dorme... Hoje, adoentada, ficámos em casa e fazê-la dormir a sesta foi à quarta tentativa, com festas na barrriga, primeiro em pé, depois sentada, até que pediu para a tapar e o sono chegou. E até agora, ficou.
Saí pé ante pé, e fiquei aqui a lembrar-me da boa sensação que era aquela de adormecer com alguém sentado na cadeira ao lado...

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Interpelada pela polícia

Há uns dias, foi o pai buscar a Rosarinho ao infantário, e eu tinha ficado a trabalhar até mais tarde. Resolveram, então os dois ir buscar-me e, já os três, a caminho do estacionamento do carro, atravessando o Rossio, paramos na passadeira à espera que o sinal ficasse verde para peões. Na estrada, à espera também de sinal, parou à nossa frente um agente da polícia na sua, grande, mota branca. De capacete e óculos escuros o polícia sorriu à Rosarinho que estava ao meu colo que, feita charmosa, sorriu mas escondeu a cara no meu ombro. Sem mais, o polícia sobe o passeio com a mota, pára no passeio, desmonta e, tirando as luvas, diz "Por favor..." e aponta para a mota. Como nós, pais, ficámos meio sem reacção, o polícia tornou a ordem mais clara e repetiu: "Por favor... pode po-la na mota!".
Ai, Rosarinho, nem sei que diga!... Que pena que não tirei uma foto!

Feitio de malandreca

"-O lenço da Minie, mãe.
 -Não é lenço, filha, é laço.
 - Lenço.
 - La-ço.
 - Lenço.
 - Laço.
 - Lenço.
 - Ok: lenço...
 - ... Laço!... ahahaha!"