terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Carta ao Pai Natal

"Então Rosarinho, o que vais pedir ao Pai Natal? Tens que pedir um presente!"
"Vou pedir uma botas. Grandes. Para o Pai!"

Ahahaha!

E não sai disto! Vou ter mesmo que comprar umas botas para por no "sapatinho" do Pai! :)

As birras, senhores, as birras...!

Devem ser os três anos a chegar. Deve ser isso... Para ficar, pelo que sei! Temos disto todos os dias, agora. Por pequenas, pequenas, coisas... Porque não se quer vestir de manhã -está frio (esta é a pior de todas, um inferno matinal, de choro e soluços e agarra daqui, estica ali, e enquanto eu visto, ela despe o que eu já vesti...). Porque se quer vestir sozinha, até ao fecho do kispo, que consegue, mas demooooraaa... (e o tempo, senhores, o tempo). Porque as luzes de Natal são para acender até de manhã (não, não são!), ou porque quer sumo (não há!), ou porque quer a colher verde para comer a sopa (só há a rosa!).
Mil exemplos e mil birrinhas.
Lá vamos encarando com relativa calma, deixando explodir o choro, mas levando a nossa sempre adiante. O truque, para nós, tem sido manter a calma no momento de "crise". Nem sempre possível, claro, mas sempre que possível... E fazer tudo com tempo. Sobretudo de manha, muito tempo. Acordar meia hora mais cedo, para o mau humor matinal desaparecer (meu e dela - não há duvida que sai à mãe), ter tempo de vestir, ver um Mickey, e voltar para trás três vezes para ir buscar mais um brinquedo para levar para os amigos. Sem stress... Resulta! É outra paz...