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terça-feira, 24 de junho de 2014

Muita conversa

O que a Francisca já palra....! Há semanas que já palra e puxa por nós, mas os ultimos dias são mesmo cheios de conversa. faz sons, experimenta a voz, dá gritinhos, chama por nós se viramos o olhar.
E a ultima descoberta? O mistério que ali anda... são que tempos intrigada a olhar... para a própria mão!

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Dois Anos e Meio

E hoje, dois anos e meio! Sempre que passa um marco temporal me parece incrível o quanto já cresceu, como o tempo passou e vou morrendo de saudades do que já fica para trás, ao mesmo tempo que me delicio só e olhar para ela...

Hoje foi mais um desses dias, acrescido de um momento especial e daqueles que vai ficar na memória, feito da primeira visita ao futuro colégio dela e que foi também o meu. Uma fotografia, uma visita às salas e um recreio enorme cheio de outras crianças, escorregas, casinhas e todos os entretens que a Rosarinho adora, incluindo balões. 

Correu de brinquedo em brinquedo, dava gritinhos de excitação (mãããe! uma casaaa! mãããe, um comboioooo!), entrou em todas as salas, brincou com outros meninos, e fez uma birra tamanha quando tivemos que vir embora. No carro, todo o tempo repetia em tom de choro: "o co-lé-gio...,o co-lé-gio...". Eu, mãe, me confesso, esta birrinha só me fazia sorrir!    

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Natal IV - Pai Natal

Os desenhos animados já há tempo que foram invadidos pelo Pai Natal e companhia. É claro que a Rosarinho rapidamente passou a adorar a figura gordita, de barbas compridas e fato encarnado. Mas hoje houve um encontro imediato com um Pai Natal e lembrei-me de histórias de crianças que com esta idade acabam por ter medo da figura mascarada por mais que gostem dos desenhos. É que ela achou graça mesmo ao Pai Natal, e eu fiquei a pensar que é mesmo preciso ser uma criança com confiança, sem medos ainda e que olha o mundo, assim, com este ar arregalado, uma curiosidade inata, e se ri, porque só vê no que a rodeia motivos para sorrir. Quem dera sejas sempre assim!

terça-feira, 22 de novembro de 2011

23 meses

Ultimamente noto que as birras aumentam. São, sem dúvida, os dois anos a chegar. . Convencê-la a fazer o que não quer é mais difícil, já não se deixa distrair com tanta facilidade. Porque não quer tomar o remédio, porque não quer trocar a fralda, porque não quer largar Os patinhos, ou o Mickey para ir tomar banho, ou porque não quer sair do banho. Não quer as batatas, quer ir para o chão, não quer ir para a cama...

Dito assim parece muito, mas, ainda assim, continuo a não poder dizer que a Rosarinho seja minimamente birrenta. Felizmente, não são todas as birras ao mesmo tempo. Acho que do elenco escolhe umas duas birrinhas por dia.

Perto do segundo aniversário, continua uma menina doce, sempre bem disposta, muito ternurenta e cada vez mais feminina. São as brincadeiras com o "bebés", as papas, faz camas, encontra cantinhos e casas em todo o lado. Adora desenhar e já conhece as cores: o azul, o amarelo, o rosa, o verde, o azul, encarnado e roxo. Adora as letras que vê nas histórias, mas chama a todas "dois". Dá beijinhos e abraços, e quando gosta de uma comida, sorri, franzindo completamente os olhos e diz "é booommm". É gulosa, mas nunca experimentou um rebuçado. Chama "tina" à gelatina e pede pão sempre que chega a casa. Adora "ler" histórias na cama às bonecas.

Corre pela casa e noto uma desenvoltura motora muito grande que adquiriu nos ultimos dois meses.

E há dois dias que tenta cantar!... De frente para a televisão, tenta repetir os jingles dos anúncios, muito baixinho, ensaiando a voz ao estilo cantora de ópera, vai repetindo "ah-AH-AHHHH..."! A sério, ainda tenho que filmar!... ahahah!

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Abó!

Esta manhã, no meio das pressas de sair de casa, entre acabar de vestir a Rosarinho (o que cada vez mais é uma tarefa que se faz às prestações dadas as fugas à roupa pela casa toda) preparar o almoço para o infantário, deixar a casa com um mínimo de arrumação, veio ter comigo com o meu telemóvel na mão a repetir: "abó, abó, abó".

Sim, respondi, queres falar com avó, não é? Mais logo ligamos, mais logo... Prossegui a minha senda, apanhei uns brinquedos, desliguei a tv, fechei janelas e agarrei sacos e a mochila e saímos, finalmente, de casa.

À hora de almoço ligou-me o pai: "Olha, a tua mãe ligou-me para saber se estava tudo bem, parece que lhe ligaste mas que não se ouvia nada, só a tua voz e a da Rosarinho ao longe...!"

É certo. Não sei bem como, mas o que é um facto, é que ligou mesmo à avó e de manhã trouxe o telefone para me avisar do feito! Eu é que nem reparei!...

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Episódios de Férias #1 - A piscina

Férias são férias, e durante três semanas nem no computador toquei. Três semanas em família, em que estivemos sempre os três juntos são um privilégio nestes dias em que é cada vez mais difícil conciliar a vida e a dinâmica de todos.


Por outro lado sabe bem regressar à rotina. Gosto do Setembro como um início de ano, talvez uma reminiscência dos anos lectivos que marcavam mesmo uma transição. Sabe-me bem encontrar de novo a nossa casa, reajustá-la a nós, fazer uns ajustes de decoração ou funcionalidades que há tempo andam para ser feitos.


Mas na memória andam ainda as férias, e há sempre episódios novos quando se passa tanto tempo, todo o tempo, com uma criança pequena.


O primeiro episódio a destacar é óbvio tal foi a paixão: a piscina!


Acho que podemos dizer que das três semanas, duas foram dentro de água! Equipada com duas braçadeiras cor-de-rosa estar dentro da piscina era um verdadeiro vício. Das dez da manhã às cinco da tarde, com intervalo para almoço e sesta, a rotina era por o fato de banho, as braçadeiras, pegar no balde e todas as formas e pás que lhe pertencem e... zás, dentro de água. Sair, só quando já tremia ou os dedos começavam a ficar (demasiado) enrugados. Dez minutos fora de água, embrulhada na toalha a aquecer ao sol e recomeçávamos a rotina!


E soube sempre tão bem vê-a na piscina, com água pelo peito, a andar de uma ponta à outra e com os baldes e afins a fazer papa para os bonecos!


A segunda piscina das férias já tinha mais profundidade. Na verdade a água dava quase pelo queixo... A melhor solução que descobriu foi ficar nos degraus que eram na verdade bem largos e para as brincadeiras chegavam bem. De novo as braçadeiras, os brinquedos, a havaiana no pé para não escorregar.


Uma tarde tivemos uns amigos connosco, com dois filhos, de dez e três anos. A piscina dos pequenos foi o palco das brincadeiras, claro, e foi engraçado ver como tantas vezes a motivação se faz pelo exemplo: a filha desses amigos, com três anos, tem já um outro à-vontade dentro de água e estava "como peixe". A Rosarinho adorou vê-la de um lado para o outro e aos poucos andava já como ela pela piscina. Percebeu que conseguia andar também dentro de água e alguns pirolitos não lhe tiraram a coragem...


Mas a paixão chegou a seguir quando descobriu a piscina "dos grandes". A Rosarinho sempre se mostrou muito observadora e adora ficar a ver o que os outros fazem. Descobrir uma piscina maior, com mais crianças, mais crescidas, com brinquedos novos foi todo um mundo novo. Depois disso bem a tentámos manter na piscina pequena, mas, depois do primeiro mergulho, pelo seu pé, saía, atravessava a relva, dizia-nos adeus e de rabo alçado, rabo de fraldas num fato-de-banho de favos, seguia para a outra piscina, descendo os degraus como se nada fosse! Ficava a ver as brincadeiras de outros míudos, queria sempre ir atrás das bolas, altura que o nosso colo era um óptimo meio de transporte para onde já não tinha pé. Dizia "qué!" e apontava com o dedo para todos os brinquedos.


Mas é uma criança muito doce. Saía da piscina sempre que era preciso, vinha para casa ou trocava os fatos-de-banho sem problemas. Aprendeu logo à primeira explicação que não se entrava na água sem as bóias e sentava-se calmamente na toalha dela à espera que as colocássemos. Brincou connosco na relva e comeu bolachas e uvas (muitas uvas) à beira da piscina. Caía de sono no fim do dia.


Já estou com saudades!...

terça-feira, 14 de junho de 2011

Eu gosto é do Verão...

Com o Verão tudo melhora. Começa por melhorar o tempo, o que melhora a boa dispsição. Melhoram as roupas, melhora o ar esbranquiçado de inverno cinzento. E se isto é certo, certo é que com crianças melhora ainda mais!


Os fins de tarde são agora ideais para um passeio de carrinho, para um gelado na Conchanata e uma comprinha de última hora para o jantar que pode esperar mais um pouco que normal.


A Rosarinho brinca mais na banheira, porque a água já não arrefece tão rápido e depressa se veste um pijama leve para a noite.


Os fins de semana são mais longos e preenchidos, cheios de novas experiências e descobertas. As flores na rua, ou os cães que passam, corridas na relva que é fofa, o fascínio de ver o voo das andorinhas antes do sol se pôr.


É melhor e é imenso.


Dia 21, fazes um ano e meio, Rosarinho, e é solstício de Verão. Vamos comemorar em grande!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

17 meses e mimo. Muito mimo...

Não há dúvida que ser mãe tem esta imediata compensação. Mimo.


Seja porque os filhos são uma fonte inesgotável de mimo, de lá para cá, como sejam um objecto insaciável para transbordarmos o nosso mimo, de cá para lá.


Estes dezassete meses, feitos há dois dias, são isso mesmo: Mimo em todos os sentidos.


Parece impossível que se queria abraçar mais, beijar mais, ou fazer mais festas e cafunés do que no primeiro dia. E no entanto isso acontece! E ela cada vez quer mais, exige mais, luta por mais.


Mãe e Pai são um só universo mas nós também gravitamos à volta.


As manifestações de mimo são cada vez mais e diversas.


São os beijinhos que aprendeu a dar (de boca aberta e língua de fora, a lambuzar alternadamente a bochecha da mãe e a bochecha do pai, é certo, mas muito bem intencionados!).


São a mãozinha esticada a pedir companhia para brincar e ver os livros no quarto, ou para subir as escadas, passear na rua, são a gargalhada desdobrada que faz quando se põe às cavalitas e se vira ao contrário.


São também manifestações mais exigentes, como as noites mal dormidas, em que acorda agora a gritar por nós e só descansa no nosso colo.


E são outras bem cómicas e reveladoras dessa inteligência que se desenvolve. São deitar-se no chão bem devagarinho, quando está fora da nossa vista, barriga para baixo, esticar os braços e as pernas e começar a "miar": "--á-á". Claro, claro, caiu e quer que lhe peguem ao colo! 'Tadinha, da Rosarinho, que grande queda!!! Já te apanhámos três vezes, Maria do Rosário!

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Números

10 meses.
10 meses e meio!
6 dentes e mais 4 a caminho.
1 dedo sempre espetado, em jeito do gigle da rtp ("somos o primeiro!").
12 horas de sono. Das 8h às 8h.
2 sapatos que nunca ficam muito tempo nos pés.
10 dedos a bater palminhas, 1 sorriso estampado.
2 meses no Colégio, mais 3 amigos para brincar, 1 caderno da escola na mochila e 2 chuchas para dormir a sesta.
5 bonecos na banheira e 1 casa de banho encharcada. 1 escova de dentes mínima.
1 birra de vez em quando.
Mimos. Vários...
Passos, muitos, de mãos dadas ao pais ou aos avós, a correr atrás de 1 gato! 1 grito: !
4 tias babadas.
2 pais que acham que o tempo passa depressa demais, mas que adoram vê-lo passar...

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

B-da-da-di-da-da.

É o mote cá de casa!

Passa agora o dia a palrar. Faz conversa com tudo. Connosco, com os bonecos, no carro a olhar pelo vidro... E é tããããão bom ouvir!...

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Primeiras coisas...

Primeiro ano, primeiro tudo...
Os dias correm e enchem-se agora de tudo o que é novo.

Novo para a Bolinha que vive num mundo de descobertas. Os olhos brilham, os braços esticam e as mãozinhas abrem e fecham para tudo o que entra no campo visual. O que não entra pelos olhos, mas atende aos ouvidos, é um outro fascínio. Procura a origem do som, os olhos espantam-se e sorri ao de leve a perscrutar o que a rodeia. Atenta à televisão, o canal panda já origina preferências mas não há como um jogo de futebol para prender a atenção!... Arranha tudo onde pode tocar, toca em tudo o que alcança e quando não alcança algo bate como punho fechado na superfície mais próxima com um ar zangado.
Bate com os pés... Bate os pés constantemente e não há maior sinal de contentamento ou excitação por algo ou alguém!
Bate com os pés quando anda rua e todo o carrinho abana! Quando o almoço lhe está a saber mesmo bem, também! Mas neste capítulo as preferências vão para o iogurte do lanche...
Mas tudo isto já não são "primeiros-nada". Tudo isto são o dia-a-dia desta bebé fantástica!
Primeiros-primeiros foram os braços esticados que anteontem imploraram colo no meio da primeira doença, atravessando a primeira febre. A ternura naquele olhar, o pedido de carinho, o desconhecimento daquele desconforto não se descreve. Sente-se e vive-se, pega-se no colo e embala-se, canta-se uma canção que ela ainda não percebe, mas reconhece... Reza-se para que passe depressa ou que nos doa a nós, fica-se em vigília pela noite fora, só para trazer algum alívio, com um carinho, com uma chucha, com qualquer coisa...
Não se esquece a primeira vez que o coração fica mais pequenino? Mentira. Não se esquece nenhuma vez que o coração fica mais pequenino...