10 de Julho, 31 anos. Os meus.
Sempre gostei dos aniversários. Na verdade, depois de passada a infância e chegada àquela fase nebulosa e agridoce da
adolescência, em geral gostava mais dos aniversários dos outros do que dos meus. Ou pelo menos eu achava que sim.. Que o meus anos eram um depósito de ilusões ou de expectativas de diversão que, em regra, dado o tamanho das ditas, não se concretizavam, era certo. E isso
estragava qualquer dia...
Com a idade (expressão que agora já me permito usar, passados os orgulhosos trinta) passou apenas a ser um dia gostoso! O gosto de ser mimada, o gosto de receber as chamadas de amigos com quem não se tem tido a oportunidade de falar, o gosto de estar com a família, o gosto de ter o pretexto de juntar os amigos de sempre.
Obviedades à parte, este ano, claro que o gosto foi especial! Com a
Rosarinho, este ano, senti-me ainda mais nos meus pés. Senti os meus anos como se fossem os dela. Senti-me cheia de presentes!... Verdade-
verdadinha, encheram-me mesmo de presentes. O
maridão (ou esposo, ou "o meu homem", como se prefira!...) foi o meu galanteador e encheu-me literalmente de presentes, daqueles que toda a mulher adora. A minha
baby-bolinha-
Rosarinho, ofereceu o terceiro dente, que surgiu destemido a querer romper a uma gengiva teimosa. Obrigada, gorda!!