quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Dois anos!

PARABÉNS, minha querida! É indescritível o que se sente neste dia. Como no ano passado recordo uma sensação nova, que mais o que o dia de aniversário ser um dia de felicidade pelo outro, é um dia que me enche o peito de ar, me insufla como um balão e me apetece dizer a todos que hoje fazes Dois Anos! 

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Natal IV - Pai Natal

Os desenhos animados já há tempo que foram invadidos pelo Pai Natal e companhia. É claro que a Rosarinho rapidamente passou a adorar a figura gordita, de barbas compridas e fato encarnado. Mas hoje houve um encontro imediato com um Pai Natal e lembrei-me de histórias de crianças que com esta idade acabam por ter medo da figura mascarada por mais que gostem dos desenhos. É que ela achou graça mesmo ao Pai Natal, e eu fiquei a pensar que é mesmo preciso ser uma criança com confiança, sem medos ainda e que olha o mundo, assim, com este ar arregalado, uma curiosidade inata, e se ri, porque só vê no que a rodeia motivos para sorrir. Quem dera sejas sempre assim!

Natal III - Jesus

Desde as mudanças que não sei onde pára o nosso presépio! Tenho ainda esperança de o encontrar porque o LM diz lembrar-se de o ver durante a mudança... Ainda assim, embora ainda não esteja o presépio na sala mas sim em parte incerta, a Rosarinho tem um no quarto dela, pequenino, que lhe ofereceu a Tia N. ainda no ano passado. São três figurinhas de cerâmica, muito amorosas, com um ar redondo, de criança, que eu adoro. Resolvi pô-lo na cómoda do quarto da Rosarinho e ainda que com receio que fossem alvo de brincadeiras como os bebés que por lá andam, fiz a apresentação das figuras. Expliquei que havia um bebé, Jesus, e a mãe, Maria, e o pai José. Logo foi repetindo, "a Maía, o Jojé, o Jujus".  Que tinha que ter cuidado e brincar devagarinho. E lá vai brincando... De vez em quando pede para tirar o presépio e sempre penso que vai ser desta que se parte ou lasca ou qualquer coisa, mas até à data sobrevive, e lá vai dizendo o "Jujus, a Maía, o Jojé".

Natal II -a àrvore

Montar a árvore de Natal com a Rosarinho foi, para mim, uma surpresa. Estava à espera de um grande entusiasmo com as caixas de enfeites, a própria àrvore, as luzes. E que com esse entusiasmo fosse criar-se uma grande confusão, espalharem-se as bolas e os outros enfeites por todo o lado, etc. Para meu espanto, não obstante a excitação de ver sair do caixotes tanta cor e brilhos novos foi concentradíssima que acompanhou e ajudou no processo. E digo ajudou porque quem colocou as "bólhinhas" na árvore foi a mesmo a Rosarinho, com imenso cuidado e delicadeza. E depois retirou todas e "redecorou". E voltou a tirar, e a colocá-las todas num só lado, todas juntas, bem agrupadas. E então redecorei eu. E durante uns dias andámos nisto!...   

Natal I

Já é Natal cá em casa há três semanas. Quando eu era pequena, o 8 de Dezembro era o dia de fazer  árvore lá em casa. Lembro-me de andar sempre ansiosa, de achar que já era tão tarde para finalmente enfeitar em casa mas valia a pena e tínhamos um ritual que ainda hoje consigo reviver só de lembrar. É o dia de Imaculada Conceição e tínhamos sempre uma missa a que íamos no colégio onde eu andava, e a meio da tarde, quando regressávamos a casa, era tempo de montar a árvore, ir buscar os enfeites aos caixotes, fazer o presépio.Em geral dávamos "cor" ao evento, e fazíamos todos os preparativos de Natal ao som de música da época, algum Jazz e os sempre Bee Gees do meu pai. Havia bolo ou algum assado para jantar porque me lembro sempre da cozinha quente e a cheirar bem.  
Com a minha família, agora, achei que manteria o dia de Imaculada Conceição com a mesma tradição, mas não fui capaz de resistir ao apelo do Natal com uma filha pequena!
E valeu a pena!