segunda-feira, 18 de julho de 2011

"Ao menino e ao borracho, Deus põe a mão por baixo"

Acho que ainda estou a abanar do susto de ontem... Coisa parva, ou talvez não, que me deixou com os nervos à flor da pele.

A coisa parva é simples: um candeeiro de pé, daqueles que não tem mal nenhum, levezinho com uma lâmpada pequena, tipo escritório fashion e minimal. A minha pintaínha resolve abanar o dito candeeiro, mas até com uma força pouca, que nem lhe testou a resistência. E eu, que até me acho precavida, tiro a pequena do pé do candeeiro, entre o início de choro e lágrimas de quem acaba com a brincadeira, e nisto, no exacto momento, cai mesmo ao lado do pé dela, o vidro que protege (protege?) a lâmpada.
Assustei-me com a idéia de um vidro lhe cair, assim do nada, em cima, mas quando fui pegar nele é que me assustei a sério. Fervia! Mas fervia à séria, que até ficou colado ao chão...

Fui -la na cama, acabando com a birrinha gerada no entretanto e quando me sentei no sofá, fiquei em choque, a tremer, de pensar como uma coisa parva, que surge sem pré-aviso, podia transformar as nossas vidas se lhe tivesse mesmo caído mesmo em cima!... O incontrolável, imponderável, dá cabo de mim!
Mas a primeira coisa que pensei mesmo foi que um anjo da guarda me fez tirá-la dali naquele exacto segundo... E sinto que lhe devo a vida...

Sem comentários:

Enviar um comentário