sexta-feira, 29 de junho de 2012

Ultimo dia de escola

Chegou o dia da festa da escola, e este foi mesmo o último dia para a Rosarinho. Vai deixar este infantário, começando em Setembro no Colégio e no entretanto começa já as férias.
E hoje juntou-se tudo: último dia neste infantário onde adorei tê-la, por todos os motivos (pelas instalações, pelos cuidados, pela educação já incutida, pelo que aprendem, pela alegria que a Rosarinho sempre teve em lá ficar e as saudades que tinha quando não podia ir - há melhor notícia para uma mãe?); a "actuação" da pequena, em palco, com musicas ensaiadas e tudo o mais; e um ataque de nostalgia e melancolia e de sentimentos contrários por a ver crescer.
Deu-me para a lágrima e tudo, teimosa, a querer deixar-me mal todo o santo dia!
Mas foi uma despedida fantástica! Vê-la com os amigos, vê-la em palco, vestida de capuchinho vermelho (que doce!!!) a dançar em rodinha (fotos em breve!).
Mas o melhor estava para vir, pois no meio da plateia, a minha bolinha conseguiu descobrir-me, assim de caras (é certo, eu também não estava longe!), mas o ar de surpresa quando me vê!! E pára o espectáculo, vem lançada para a frente do palco de dedo estendido a olhar para as outras, com ar de espanto absoluto "é a mina mãee! é a mina mããeeeee!". Julguei que saltava para o chão. E eu a fazer sinal para continuar a dançar. E uma amiga mais velha que a agarrou para continuar a dança, mas sempre, sempre a rodar a cabeça para mim e a dizer "a mina mãe!".
Mas, final de cena. Cortinas fechadas. O espectáculo continuou com outras peças, até ao grand final, a música e o hino do infantário. Abrem-se as cortinas, uma carrada de míudos em palco, fardados, sorridentes e... a Rosarinho, mesmo ao meio, primeira fila, a soluçar de choro, "a-mi-na-mã-e-e-e"! E não parava, e eu com uma vontade de a ir buscar que me matava, e a musica e o hino que não acabavam. No balanço, mais três ou quatro, começaram a chorar também e o espectáculo estava feito!...
Assim que acabou, foi ver os pais a correr para ir buscar a criançada, nós incluídos!
Lá trouxe a cria, e a festa continuou com o lanche e as rifas e todos os sorrisos do mundo. Ufa, que dia!

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