quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Adoooora chapéus!

Já durante o Verão notámos que não tínhamos qualquer episódio típico no que respeita a usar chapéus. Acho que ter um chapéu, colocá-lo, usá-lo, sempre ficou associado a algo bom. É sempre sinal de passeio, seja praia, seja campo, seja uma volta pelo bairro.
Na verdade, chega a ser a Rosarinho a reclamar o chapéu, quando estamos quase de saída, a pegar em malas, chaves, e afins. 
O "apéu" é assim um acessório indispensável.
Em casa da Avó Maria, que os tem em várias versões e de várias épocas até, são sempre propósito a uma enorme brincadeira entre o tira-e-põe à avó e a si própria.
No meio destes dias em que estamos as duas por nossa conta, para aproveitar ao máximo, acabo por encontrar algum pretexto para sairmos um pouquinho de manhã, e depois do almoço e da sesta voltarmos a sair mais um pouco. Esta manhã, porque o tempo já não era muito e precisava de despachar dois presentes resolvi darmos um salto ao Colombo. Acabei por entrar numa loja com utensílios vário de cozinha e enquanto me distraía a ver qualquer coisa que já nem lembro, oiço umas gargalhadas. Volto a cabeça e dois empregados da loja riam a bom rir. Quando olho para a Rosarinho tinha tirado uma forma de bolo azul de silicone, posto na cabeça e ria divertida a dizer "apéu!, apéu!".
Não consegui tirar-lhe a forma da mão, não consegui convencê-la de que não era um chapéu e nem conto o que foi, nem o que m ri, ao travessar todo o corredor do Colombo a empurrar a bengala onde ela ia sentada, a por o novo chapéu na cabeça!

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